domingo, 30 de junho de 2013

"Por que ler os clássicos?" - Cachorro-quente

Eu sei que tem gente que vai achar que eu sou maluca por chamar cachorro-quente de clássico... Calma, não precisa me bater! Rs...
Sério, você conhece alguém que não goste de cachorro quente? Não estou dizendo alguém que não coma (ain, farinha branca... salsicha tem conservante... mimimi... rsrsrsrs), estou falando de alguém que efetivamente não goste. Eu não conheço ninguém!
E vamos combinar que é um super coringa! Quem nunca transformou o restinho do cachorro-quente em molho para o macarrão?  Quem? 
Por todos estes motivos, eu digo e repito, sem medo de apanhar (tá, só um pouquinho... rs): Cachorro-quente é CLÁSSICO!


Cachorro-quente

1 cebola picada
1 col. (sopa) de alho picado (mais ou menos 4 dentes)
1 lata de polpa de tomate
10 salsichas
óleo
água
sal
orégano
pimenta-do-reino
manjericão e páprica defumada (opcionais)

Preparo:
Em uma panela, aqueça um fio de óleo e refogue a cebola e o alho. Quando começarem a dourar, junte um pouco de água (meia xícara, mais ou menos) e a polpa de tomate. Tempere com o sal, a  pimenta, e o orégano (se for usar o manjericão e a páprica, essa é a hora!). Junte as salsichas (eu gosto de escaldá-las antes, mas isso fica a seu critério) e deixe ferver por uns 5 minutos. 

sexta-feira, 21 de junho de 2013

Menos cena e mais ação

Tenho evitado comentar sobre as manifestações dos últimos dias por vários motivos. Primeiro porque não pretendia e nem pretendo comparecer às mesmas. Que me desculpem os politizados, mas eu tenho medo de me machucar. Tomar um tiro de bala de borracha ou ficar intoxicada pelo gás lacrimogênio não estão nos meus planos. Temo pela minha integridade física e pretendo defendê-la, dentro dos limites legais, é claro.
Além disso, não tenho tido tempo para me informar, de forma consistente, sobre as motivações do movimento. Sendo assim, não me sinto no direito de discutir o assunto e cedo a palavra a quem sabe o que diz.
Contudo, o radicalismo de alguns discursos e atitudes tem me deixado negativamente surpresa.
Não, o Estado não pode, através da polícia, atacar violentamente os manifestantes, especialmente aqueles que estão apenas exercendo o seu direito de expressão e reivindicação. Não estamos em um filme de ação, onde você mata o inimigo e, ok, ossos do ofício... Isso aqui ainda é um Estado democrático, lembra?
Por isso mesmo TODOS têm o direito de manifestar as suas ideias. E no TODOS estão incluídos os partidos políticos e - surpresa! - aqueles que pensam diferente de você! Vamos parar com essa mania de considerar errado, alienado ou coisa ainda pior quem tem opiniões diferentes das suas. Vamos largar o Complexo de Narciso, pode ser?
Vale lembrar também que destruição do patrimônio, seja ele público ou privado, não resolve o problema, e ainda cria outros mais sérios. Alguma dúvida de que isso está contribuindo para o enfraquecimento do movimento? Alguma dúvida de que os mesmos políticos que estão sendo criticados irão usar isso a seu favor lá na frente?
É preciso aproveitar esse momento para pensar nos diversos aspectos da sociedade brasileira que nos trouxeram até aqui. A crônica falta de respeito e de senso de coletividade, a relação utilitarista com a política e com o mundo... Ao invés de simplesmente sairmos às ruas com belos e criativos cartazes, é imperativo que busquemos, em todos os aspectos, a mudança. Menos oba-oba e mais comprometimento. Menos hipocrisia e mais compromisso. Menos cena e mais ação.